Pelas
ruas de Roma o Diabo tentou comprar minha alma em troca de dois desejos,
logo em seguida encontro um ser que ninguém enxerga nesse mundo, ele me perguntou: "Você se sente sozinha no meio da multidão? Você tá me
vendo?"... eu poderia ter respondido, mas não consegui...
Então decidi morrer por
um minuto e para dentro de um caixão eu fui, fiz minha lápide e ao encontro com
o Diabo que queria minha alma, eu fui por inteira... “Só mais uma que se vai” 1989 –
2012. Depois de um minuto eu ouvi a sereia cantar “se esta rua, se esta rua fosse minha, eu mandava, eu mandava ladrilhar" então voltei para vida com um choro que marcou a indecisão de ficar ali para sempre
ou voltar a viver no mundo que ninguém se vê.
Ao lado de minhas lágrimas havia um coelho misterioso e bizarro, ele me mostrou a direção na qual eu tinha que andar...
obrigada coelho!
Ainda nas ruas de Roma malhamos nossos glúteos, beijamos quem tem olhos vendados e comemoramos
com muito vinho e segredos. Assim se faz uma noite de sábado.
Mistério, choro,
confidências, sorrisos e desejos.
Se ver, ver alguém e ser visto.