sábado, 21 de dezembro de 2013

Retrospectiva

E o que dizer de mais um ano que se passou, de mais uma vida, mais um aniversário, mais um natal mais um ano novo...

Ei! Tem que dizer aquilo que se passou no ano velho!

Sim!

Pois!

Neste ano que se passou formou-se 24 anos, viu-se belas águas de Minas Gerais, belas montanhas verdes e o mar azul, assim se faz a energia para iniciar um ano que apenas é parte de uma vida.
Este foi o ano da verdade, descobriu-se a verdade pura no teatro e nas pessoas que por ele se expressam através da máscara cênica da vida real, com a verdade muitas decepções - dinheiro, ambição, egoísmo, super hiper mega ego - no teatro você acaba conhecendo isso de verdade sem interpretação, sem performance e mais do que nunca sem palco... No teatro descobriu também o que é possível fazer na loucura de um número e no 6457 passou 50% deste ano... Na praça Roosevelt viveu intensamente cada momento em cena, trafegando pelo baixo Augusta no Centro feio, sem amor e com amor em sp, o Satyros em alguns segundos trouxe uma nova moradora para o local que passou a esperar por alguém que viria, e com a certeza de que Alguém Vai Vir ela chegou.

Uma vida nasceu de novo nas montanhas verdes de Minas Gerais e uma vida muda-se para as montanhas cinzas de São Paulo.

Entre o cinza e o verde estão as pessoas mais importantes da vida de alguém, amigas, amigos, família, colegas, pessoas que brilham intensamente ao seu lado e que você só percebe quando está também contagiada pelo mesmo brilho pela mesma luz.

Entre manifestos, bombas, armas um floco de luz nasce, arte e mais arte, novas decepções com seres humanos que estão próximos, novas decepções com seres humanos que residem no teatro e ao mesmo tempo novos AMIGOS!

Sempre que você perder alguém por algo ruim, saiba que ganhará mais duas pessoas por algo bom.

Termina-se o ano entre as luzes de natal do centro de SP e as luzes do giroflex da PM que brilham intensamente na cor vermelha do dia 25.

De volta ao mar, de volta à montanha verde, de volta às águas límpidas de MG, saudade, saudade e saudade. Assim termina o ano 13.


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Último e longo espetáculo de 2013

CACILDA!!!! FÁBRICA DE CINEMA E TEATRO

No Teatro Oficina pude ver a beleza de um estacionamento com um Nick Bar em funcionamento tomando uma brisa fresca no rosto ao lado de um piano esperando o espetáculo começar.

Entre confetes e serpentinas eu estava ali  ao lado de José Celso Martinez Corrêa pulando carnaval, tomando uma caxaça e cantando até o momento que Zé Celso acertou um monte de confete na minha boca, rimos juntos, ele estava brilhando naquele pôr do sol de domingo.

Cacilda entra com força e sua história se inicia,  vi o nascimento do Vera Cruz sair das entranhas dela...

 




Vi tantos espetáculos dentro de um grande espetáculo, foi uma experiência para a vida, eu pude ver Cacilda
em Paiol Velho, me apaixonei por Mac Navalha na Ronda dos Malandros, quis me embriagar em Nick Bar  álcool, brinquedos, ambições, dancei funk, pulei carnaval, filmei um momento importante, dei as mãos para Zé Celso em uma grande roda para acreditar no cinema e no teatro e me excitei em Anjo de Pedra em uma cena linda no banco com um sexo oral ao vivo com direito a zoom e projeção.

Em meio a tudo isso que vivi, me assustei e não me surpreendi quando Zé Celso chamou por uma moça da platéia e ela não respondeu... ela estava no celular... Zé Celso disse mais ou menos isso: "Parem tudo, um minuto. Senhorita tem coisas ao vivo acontecendo aqui, é uma falta de respeito você estar no celular, esses aparelhos vão destruir o teatro porque as pessoas estão deixando de ver o que acontece de verdade, ao vivo." O espetáculo continuou.

Vida eterna ao TBC, ao Oficina, ao cinema e teatro brasileiro.

5 horas e meia assistindo um espetáculo.

5 horas e meia em uma viagem sem sair do tempo e do espaço de um domingo de 2013.

Obrigada por essa experiência incrível José Celso Martinez Corrêa, Marcelo Drummond e todo o elenco de Cacilda.

Vestido de Noiva

Escolhi duas peças para ver por último neste ano, uma delas Vestido de Noiva - eu não me conformava por não ter visto Vestido de Noiva ainda, sabendo que o texto já havia sido encenado por vários grupos - quando decidi assistir, escolhi o espetáculo certo, com direção de Eric Lenate eu pude assistir um Vestido de Noiva incrível, um tempo passado que ao mesmo tempo tão atual e moderno, o contemporâneo com Nelson Rodrigues, uma luz perfeita que saia por debaixo das mesas, belas sombras no início do espetáculo que se formava por atores e atrizes delineados por um contorno composto pelo conjunto entre corpo, figurino, luz e escuridão.

A loucura de Alaíde deve contagiar a todas as mulheres sempre e sempre, o espetáculo termina e você mulher também estaria morta, estaria se casando, mataria seu marido quando chegasse no apartamento, teria inveja da sua irmã sim, namoraria um menino 10 anos mais novo que você e morreria junto com ele, colocaria um vestido branco com véu e grinalda e sairia caminhando entre Paraíso e Consolação simplesmente para vestir um belo e iluminado Vestido de Noiva.

No final Alaíde ou Gabriela Fontana não estava com uma cara muito boa... deve ser por causa do ar condicionado que estava bem frio... ou porque ela saiu de um caixão... ou porque ela esqueceu alguma fala, errou alguma marca... ou porque estaria enlouquecendo como Alaíde... nunca se sabe o que pode se passar na mente de uma mulher atriz mulher atriz viva.

Será lembrado como meu penúltimo espetáculo de 2013.


domingo, 8 de dezembro de 2013

São os aplicativos

Era uma vez uma menina que morava em uma grande cidade encantada que estava sob uma maldição cinza. Todos os dias quando ela acordava o céu estava cinza, sempre cinza...

Foi então que a maldição estava chegando ao final pois ela encontrou em uma caixinha preta mágica que continha os aplicativos!!!

Com WhatsApp ela podia conversar com todas as suas amigas ao mesmo tempo e a todo tempo poderia saber o que estaria acontecendo com ela e estar junto delas.

Com Tinder ela podia marcar encontros românticos nas noites que não poderia estar junto de suas amigas, então se apaixonaria através de um aplicativo que faz um coração verde aparecer em cima da pessoa amada...

Com o Face ela podia ver as fotos do final de semana de todos da sua cidade natal, de todos que vivem em seu ciclo de vida...

Enquanto os aplicativos ganhavam vida na caixinha preta a cidade cinza fica um pouco mais colorida.

Mas havia um problema ali...

Todas as cores que os aplicativos traziam eram cores falsas, virtuais, coloriam somente a rede virtual da vida, uma bela linha do tempo se apresentava linda e colorida ao lado dos toques dos aplicativos...

E então a menina descobriu que quem havia lançado a maldição cinza sobre sua cidade foram os próprios aplicativos.

Quanto mais eles eram utilizados mais cores eram  sugadas da vida real.


domingo, 1 de dezembro de 2013

Então É natal.


Você escreve??????

Fiz uma entrevista e me perguntaram se eu escrevia....

Escrever....

Respondi:
- Eu tenho um blog.


Corpos em fluxo

E pela primeira vez chorei diante da república.

E se um dia o gigante realmente acordar estarei em um passeio com todos eles.

Da praça até a república, passando pelos lugares que passa todos os dias, vendo tudo no mesmo lugar mas completamente diferente, com os cachorros em uma volta para cagar ou brincar, Ipiranga estava sim transformada por corpos que passavam ali, do Copan elas se atiraram lá de cima, no Bradesco um beijo de amor,  e no Edífico Itália exaltaram os manequins belos e mais acima nossas bandeiras e mais acima o café caro do Terraço Itália (http://www.terracoitalia.com.br/), entre nossas notícias bizarras que ouvimos por todos os lados, a monarquia fazia um pequinique de um minuto até que o vermelho piscante aparecesse e então o papel ao vento voou diante de meus olhos e as pessoas na sala de jantar se arrepiaram e choraram ao ver a BANDEIRA DO BRASIL ser queimada na sala de jantar, na praça da república, em São Paulo, no teatro, na real vida que nos dispomos a viver sem viver em um país chamado Brasil..










Nosferatu

Nessa noite de verão com típica garoa paulista, assisti a peça Nosferatu com Cléo De Páris e Eric Lenate no espaço Satyros 1.

Como é poderosa a luz da chama de uma vela, e quanto ela pode iluminar, uma iluminação maravilhosa, achei que tava tendo uma alucinação... mas não, era sim de verdade um ator estava a levitar, enquanto uma atriz dormia, uma fumaça quase que entorpecente ocupava o espaço negro que todos nós junto de Nosferatu ficávamos a observar ela.
Entre o escuro, a sombra e a luz ele surgia, com passos lentos e logo chegaria até ela.

"Muitas vezes um encontro pode ser pior que uma despedida."

"What is this that stands before me?
Figure in black which points at me
Turn around quick, and start to run
Find out I'm the chosen one
Oh no!"

 Ao som de Black Sabbath eles se encontram, eu venho para minha casa e espero encontrar Nosferatu aqui também, ela sai do teatro ao lado dele, ele corre até ela, entre um círculo de sal e uma cruz sua beleza pode cegar a todas elas, elas se entregam, na luz, na sombra na escuridão.

"Big black shape with eyes of fire
Telling people their desire
Satan's sitting there, he's smiling
Watches those flames get higher and higher
Oh no, no, please God help me!"

É preciso estar no silêncio de um teatro escuro pelo menos uma vez na semana para sobreviver em SP.

Is it the end, my friend?
Satan's coming 'round the bend
people running 'cause they're scared
The people better go and beware!
No, no, please, no!

E então estar na praça Roosevelt em uma noite de sábado é estar também ao lado de Nosferatu.


Ao vocal de Ozzy duas vezes passando pelo demônios do ano de 2013.
http://www.youtube.com/watch?v=Hh4DDm-43pE


quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Teatro

Nunca havia feito uma postagem sobre teatro.

Tenho visto teatro na rua, em palco italiano, em espaço alternativo, em um grande teatro com o público no palco, em um casarão velho, no meio da praça, dentro de um quarto, dentro de um carro...

Peças tradicionais, peças que falam do Eduard Snowden, peças que trazem texto de Beckett, peça em HQ, peça em documentário, peça sobre transsexuais, peça com manifesto, tragédias, peça de novos dramaturgos, peça sobre pessoas que falam, peças que nada acontece em cena, peças que tudo acontece em cena, peça com teatro expandido, performances na rua, monólogos em um quarto, peças com aparatos tecnológicos, peças com muita dança, muitas projeções, celulares, iPhones, iPad...

Então eu me pergunto: Para onde vai o teatro?

Não consigo prever para onde ele vai, só sei que quero estar neste local sempre. Sempre, desde que ele diga algo e me faça sentir algo.


terça-feira, 1 de outubro de 2013

Domingo de poesia

O meu amigo que anda com uma poesia no bolso está agora cantando poesia, cantando lindamente em todos os ritmos com todos os instrumentos, de todas as formas que existem no universo musical!!!

Passei um domingo eterno com um sorriso no rosto porque ouvi e me emocionei com a banda Brados Bardos.

Um dia eu quero ser como você e ter como profissão VIVER.








quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Diário de bordo de uma viagem sem fim

Ela havia se esquecido o porquê de estar navegando por outros mares nesta viagem sem fim... Foi quando  ela viu um homem tocando saxofone ao lado do embarque em uma estação do trem, seis horas da tarde, horário de pico, um homem careca, de camiseta preta toca um saxfone lindamente contaminando o ambiente com o silêncio que aquele instrumento produzia. Da janela do vagão ela olhou pra ele, ouviu o silêncio que se expandia do sopro daquele homem, e antes que ela pudesse tirar uma foto, registrar esse momento mágico, o trem partiu. Então ela sorriu.

Chegando no terminal olhou ao seu redor e viu vários jovens com uma boneca pendurada em seus pescoços de braços abertos formando uma roda no meio de todos aqueles que desembarcavam, com o olhar os jovens gritavam, pediam, aclamavam e diziam sem precisar dizer.

Um encontro com o silêncio e outro encontro com o silêncio. Foi assim que ela lembrou-se do porquê estar navegando nesses mares...

Arte.

Diário de bordo de uma viagem sem fim

Antes eu postava vários diários de bordo... o que aconteceu? As viagens se acalmaram e a cabeça se enlouqueceu impedindo a escrita de novos diários...

Voltamos hoje com os diários mas desta vez serão diários de bordo de uma viagem sem fim.

Nesta manhã elas estava indo pegar o trem, como mineiras que são, elas não perderam o trem, porém, no meio do caminho algumas coisas aconteceram... Caiu muita água do céu, neste momento elas começaram a derreter em meio ao tanto de água que caia, foi quando apareceu a fada madrinha que transformou uma delas em Cinderela, mas o feitiço saiu um pouco errado, ela tinha até as 8:30 para encontrar seu príncipe e quando era 8:27 ela saiu correndo em direção a ele quando seu par de sapatos se perdeu no meio da rua,  lá estava ela, molhada em meio os carros com os sapatos perdidos...  ela não conseguiu encontrar seu príncipe mas a busca não terminou, ela continua e não vai desistir até encontrá-lo.


Uma manhã de Cinderela!

domingo, 25 de agosto de 2013

Matemática do amor

"Porque quando a gente atinge o número 42 a gente não precisa de mais nada."

"Pra quê ser um número se você pode ser você mesmo."



http://www.youtube.com/watch?v=MQlpFgcGxPg




Filme de domingo, pra chorar e sorrir - Matemática do amor.

Esporte

Geralmente aos domingos ela acordava às 14:00, agora ela acorda às 10:00.
Nesse horário passa Esporte Espetacular. Fracasso, superação e vencer.

A Vanda derrubou o bastão no revezamento 4 x 100, talvez o relaciomento entre as corredoras não estava indo bem, o Oscar Shimit está passando por um câncer no cérebro, ele disse que é preciso ter bom humor diante da doença e na próxima semana ele vai entrar para o Hall da Fama.

E é assim mesmo, é assim que é, é assim que deve ser.

Existe para viver, vive para existir, as pessoas são derrotadas, outras estão vencendo, o negócio é seguir o fluxo do rio até chegar à mar aberto e se afundar ou continuar navegando até a Terra do Nunca junto com o Capitão Gancho.



Silêncio

Um dia me apresentaram o silêncio, sem que o silêncio pudesse estar no silêncio, desde então o silêncio povoa minha cabeça com muitas inquietações, perturbações e muito barulho.

De volta

Não consigo me lembrar - na verdade não me lembro de muitas coisa, e de acordo com a revista Super Interessante eu tenho um dispositivo no cérebro que quando entra em contato com álcool faz com que eu perca a memória - mas o que eu ia dizer mesmo, é que eu não me lembro da última vez que eu tinha postado no blog e da última vez que eu voltei para o Blog....

O importante é que eu voltei mais uma vez, depois de ter sido refém do sistema e me afastado de todas músicas, toda poesia, todo teatro, todos os personagens existentes de todas as dramaturgias e principalmente de qualquer possibilidade de sentir um silêncio mínimo que seja...

Um amigo que é de Brasilia, que as vezes é o Batman, que fala as piores besteiras pornográficas existentes entre os seres humanos como se estivesse falando de uma receita de bolo de chocolate, me disse uma vez que a coisa que menos gosta é ter que seguir as regras da sociedade, é ter que fazer parte dessa sociedade que precisa trabalhar e estudar por obrigação - eu não entendia como uma pessoa pode sobreviver sem regras - mas uma coisa eu entendo que para quebrar essas regras você precisa de poesia, esse meu amigo anda com uma poesia no bolso.

Algumas mudanças podem te afastar das poéticas do mundo mas não podem te excluir desse mundo, você sim pode ser, fazer e estar nesse mundo, basta voltar a sentir e desejar que logo estará com uma poesia no seu bolso também.

Enfim

Estando, desejando e fazendo ""de volta".

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Legião

Assisti "Somos tão jovens" e "Faroeste Caboclo", cantei, chorei e sorri.

Para onde foram as letras de música?
Para onde foram a busca pelos discos lançados?
Para onde foram as pessoas que compravam livro de cifras para aprender a tocar uma música do Legião?
Para onde foram as ligações na rádio pedindo Faroeste Caboclo para tocar?
Para onde foram as fitas cassete com as gravações de Faroeste Caboclo?
Para onde foram as músicas decoradas?
Para onde foram os cadernos de músicas dos jovens?
Onde estão os jovens?








Os filmes vieram para encontrarmos o "jovem" que ainda existe em cada um de nós.
Os filmes vieram para acender nos jovens de idade biológica, uma luz de boa música e paixão  por uma banda ou uma causa.

Antes quando um adolescente tinha um problema, ele ouvia uma música do Legião, tudo se resolvia e ele lutava por esta causa.

Os filmes vieram para nos lembrar, que ainda podemos resolver um problema cantando uma canção.


Somos tão jovens que ainda sabemos 
cantar Faroeste Caboclo de cór!!!!



E João não conseguiu o que queria
Quando veio pra Brasília, com o diabo ter
Ele queria era falar pro presidente
Pra ajudar toda essa gente que só faz...
Sofrer...

Diário de um acompanhante 3

Dizem que é preciso ter paciência.

Um acompanhante deve engolir com muita paciência:
- uma enfermeira que pede para um um paciente na UTI com vontade de fazer xixi esperar um minutinho, e volta depois de meia hora.
- uma viagem de 4 horas que no normal é feita em 2 horas e meia, dentro de uma ambulância cheirando cigarro, com um vidro que não abre, super lotada, sentado no chão, passando frio, vendo um paciente em uma maca sem travesseiro nem coberta e ainda com um barulho infernal na cabeça de lata batendo em vidro.
- 5 horas no pronto socorro sem comer esperando por uma transferência.
- um pronto socorro sem informações de um paciente, sem saber se o mesmo pode comer, beber água ou levantar e ir no banheiro.
- uma enfermeira que tira a bolsa de água quente de um paciente com muitas dores musculares dizendo que existem pacientes piores.
- uma mão inchada de soro e gelada, porque os enfermeiros mandaram esperar um minutinho.
- uma secretária da saúde com cara de bosta que não sabe de nada, que acha que está fazendo uma doação quando cumpre seu trabalho e acredita que é a pessoa que vai gerar o rumo da vida de um cidadão.

Um acompanhante deve ter muita paciência.

Diário de um acompanhante 2

Dizem que é preciso lutar.

No caminho de um acompanhnte existe o sistema.
O sistema comanda, domina e sabe dezer não.
Para se conseguir algo no "país de todos" você tem que conhecer alguém, que conhece um alguém importante, que conhece um outro alguém mais importante, que conhece o prefeito ou o deputado.
Mas as vezes nem isso se faz nescessário, porque as pessoas importantes não estão interessadas se você vai morrer hoje ou amanhã, elas estão interessadas no dinheiro que estrará no bolso delas hoje ou amanhã.
Um acompanhante deve saber de leis...
A mesma lei que cria um sistema de saúde que não consegue atender o cidadão e suas necessidades, "protege" o cidadão fazendo com que este fique nas mãos do poder público de sua cidade ou estado.
Só que mesmo com a lei, você ainda precisa conhecer uma pessoa importante que conhece outra pessoa mais importante que conhece o juiz da cidade.
E nisso tudo ainda existe um fator importante - ao menos uma dessas pessoas importantes, têm que ser mais humana e se importar menos com o dinheiro.
Se você encontrar uma pessoa importante assim, metade dos problemas de um acompanhante serão resolvidos.







Diário de um acompanhante 1

Dizem que é preciso ser forte.

O acompanhante sonha: com noites ao lado daquele que é acompanhado, com um mar de saúde e com ondas gigantescas que trazem objetos de valor e de muita alegria.

O acompanhante não pode ter: medo de agulha, de sangue, de escuro, de nada.

Um acompanhante aprende: o que é cada remédio, para que serve e porque é preciso tomar, aprende qual é oxigenação cerebral, a pressão arterial, o batimento cardíaco, o que é uma dor muscular, uma reação alérgica, uma infecção e descobre que a "cumadre" deve ser uma amiga.

A maior lição de todas é: a espera. Esperar, esperou, esperará. As vezes o tempo pode ser indeterminado, mas pode se determinar pela fé, pelas orações e pelos segundos do acompanhante e acompanhado em vida.

O troféu de um acompanhante: o retorno para o lugar de onde saiu

O acompanhante após ter seu troféu deve: agradecer e agradecer e continuar acompanhando por todos os segundos em vida.


domingo, 5 de maio de 2013

Perto de uma obra

Perdi todos meus amigos imaginários, perdi todo o meu faz-de-conta. Não sei como isso ocorreu, só sei que não tenho mais nenhum deles, assim como não tenho a capacidade de criá-los novamente.
Foi descendo a escada rolante para debaixo da terra que eu descobri que poderia ficar sozinha ou separada pelos trilhos de um trem, sozinha, sem brincar, sem imaginar.
Perdi também todas as letras de músicas que ouvia quando tinha 14 anos e que resolviam todos os meus problemas, perdi meu caderno música que tinha todas essas músicas que curavam qualquer doença, que me faziam apaixonar, que me tiravam do mundo real.
Perdi a capacidade de sair da ralidade.
Presa na realidade de todas as manhã e noites, prisão perpétua, aqui estou, dia após dia, subindo e descendo escadas rolantes, dentro e fora dos túneis que hora encontram a luz e hora ficam na escuridão de um mundo real.


Buraco de Luz

Nas duas últimas semanas aprendi a encontrar buracos de luz.
Um buraco de luz surge diante de seus sem que você perceba, é na espontaneidade que ele aparece e brilha no piscar de seus olhos e se torna um foco, um esvaziamente, uma verdade.
Eu não sabia, mas os buracos de luz já haviam passado diante de meus olhos sem que eu percebesse e por insitinto de animal humano que sou e com o poder tecnolgia que tenho, registrei alguns buracos que estavam repletos de luz nos momentos mais vazios, solitários,em que eu achava que era tudo um nada.







segunda-feira, 8 de abril de 2013

Edifício London

Ontem recebi o meu livro proibido, que eu eu poderei ler e o Brasil inteiro não poderá
RHARHARHARHAH (risada de bruxa)


Edifício London.

Antes de começar essa postagem eu pensei no Excelentíssimo Senhor Desembargador Dr. Fortes Barbosa, da 6a. Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (eu ia postar uma foto dele mas não achei, pois eu digito o nome dele no Google e só aparece fotos da peça Edificio London) também pensei na Ana Carolina Oliveira (ela sim, tem muitas fotos no google, fotos super sensacionalistas então prefiro não postar ela aqui e sim uma foto da peça)

Bom mas eu não comecei essa postagem para falar do desembargador e muito menos da Ana Carolina, iniciei essa postagem apenas para dizer que eu estou lendo o livro que o desembargador junto com a mãe da menina entraram com um processo contra a venda do mesmo, eles por enquanto ganharam e CESURARAM  o LIVRO  e a  PEÇA EDIFÍCIO LONDON.









Pessoal assim que eu terminar, posso emprestar para vocês, quem quiser pode tirar uma cópia por enquanto, pois se tentarem comprar no site da editora Coruja http://www.editoracoruja.com.br/?l=livroview&livro=45 encontrarão isso LIVRO ESGOTADO



Quando na verdade deveriam encontrar LIVRO CENSURADO




E isso tudo se chama BRASIL!!!!



quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Quinta

Ontem ela se afundou em uma piscina seca e ficou ali boiando oras depois sem saber o que fazer. 
É sempre assim, toda quinta-feira ela sai para nadar, toma um banho de lua e mergulha.
Nas últimas quintas ela caiu de cabeça na piscina raza, ela não se machucou, tentou boiar mas só afundava, afundou tanto que a piscina se encheu e quase a matou asfixiada. Sem ar ela pediu por socorro, mas ninguém ouviu, não tinha niguém ali perto, ninguém respondeu sua mensagem, não tinha niguém online para poder socorrer aquela mulher que se afundava cada vez mais na última noite de quinta.

Ela era especial porque conseguia nadar em uma piscina vazia e sobreviver sem nenhum arranhão.
Não se machucava porque na piscina nada tinha.
E no nada que podia nadar, se refrescava ou se sufocava.
Ela era especial porque nunca se afogava.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Formaturas

Não, não não não, não sou eu ... ela no dia em que esteve vendo sua última amiga formando... formatura: dia de colocar uma vestido bonito, subir no salto, arrumar o cabelo, fazer um bom make e juntar toda a turma pra comemorar os anos de estudo e des-estudo (se é que você me entende).

A hora mais esperada é aquela em que todos colocam aqueles adereços brilhantes e começam a dançar.... mas ainda não é essa hora, primeiro é preciso comer algumas coisas estranhas, tirar muitas fotos formais, sorrir de uma forma bem bonita e natural, dançar a valsa, fazer o brinde com uns desconhecidos, tirar a foto do brinde e pouco depois disso o baile... funk, sertanejo, músicas antigas, Macarena, Beatles, muita, muita, muita bebida e é claro amigos, amigos sempre, amigos que são amigos de muito tempo, amigos que ficarão em nossos álbuns guardados eternamente, pois mesmo mortos ainda estará viva a presença de cada um deles em cada foto de um álbum virtual, real e em cada foto impressa e guardada no nosso peito.

Ahh e é claro pra registrar,  segue a prova de quanto são "memórias empilhadas na estante do quarto de dormir" e quanto são importantes todas as formaturas de todos os amigos. Um super sorriso de fim de festa e com um adereço brilhante e alegre.



É Guaxupé

 Um dia em um camp, pelas nascentes de Minas Gerais ao lado de alguns mineiros cantei o hino da minha cidade, sim eu sabia cantar a primeira parte, eu sabia também a melodia e sabia o quanto  poderia ser engraçado, e importante quando se está longe da sua terrinha... nesse dia foi mais engraçado que qualquer outra coisa ou "patriotismo"... hoje ao menos pude descobrir o significado de que SUAS TARDES TEM MATIZES.... 




Há uma terra tão catita,
É tão linda e tem mil flores,
Essa terra tão bonita
Da Senhora Mãe das Dores.

Guaxupé que é tão formosa,
Guaxupé terra vibrante
Sua gente é valorosa
Que caminha sempre avante!

Aqui somos felizes
Aqui nós temos fé
Tuas tardes tem matizes
Oh! Querida Guaxupé.
 
Teu passado se reflete
No presente em que vivemos,
O futuro que promete
É glorioso, nos prevemos.

És a terra das abelhas
És a forja do trabalho
Espargindo mil centelhas
Canta e vibra o teu malho.

Aqui somos felizes
Aqui nós temos fé
Tuas tardes tem matizes
Oh! Querida Guaxupé.

tardes

Não saberia iniciar, mas já comecei sem ter começado. Era uma tarde como outra qualquer no meio de uma semana igual às últimas quatro semanas do último mês, nada acontecendo e isso já é algo que acontece, o nada.  Ele ficou 6 horas sem energia elétrica, poderia ele passar uma tarde inteira sem tv, net, banho quente, microondas... sim poderia, leu 50 páginas de um livro, dormiu um pouco, acordou, tentou dormir mais, não ceonseguiu, perdeu o sono, muito calor, resolveu então gozar, gozou bem gostozo como ainda não tinha gozado antes consigo mesmo, então tentou dormir mais uma vez, não conseguiu, acordou pra vida, mas  antes disso, alguns delírios em meio as sombras de seu quarto ganharam vida, sua calça jeans no chão se transformava em uma pessoa agachada e deformada, uma mulher de pernas abertas talvez, ou só uma perna flexionada... após guardar a calça jeans trocou de roupa, foi malhar, bíceps e tríceps em forma é preciso sempre.

Foi em meio a esse caminho que passou por lugares gelados, pela chuva, olhou para o céu e viu algo que o fez ser mais homem ou mais mulher, tirou uma foto e fez de sua tarde algo mais brilhante, colorido e verdadeiro do que o gozo de seus dedos.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Somos jovens

Como é bom dizer... "somos jovens" e por isso chegamos às 09:00 ontem, subimos a Augusta inteira, descemos a Augusta inteira, viajamos todos os finais de semana das férias, fomos encontrar uma paixão à 300 km de nossa cidade, acampamos, fizemos uma aula de escalada, andamos a cavalo, ficamos 3 horas na fila do Morumbi, fiz bate e volta de SP pra MG, assisti um espetáculo, bebi vódka, bebi cerveja e virei uma dose de tequila, fui no cinema, passei o carnaval inteiro dormindo duas horas por dia, peguei carona com os meninos mais loucos da festa, derrubei o meu celular na privada, dormi na areia da praia, dormi na pedra da cachoeira, dormi na república de um pessoal que nem conhecia, fui pra balada, fui pra micareta, fui para o samba, fui para o rock n' roll, cantei Mamonas na viagem, fizemos amizades com pessoas do país inteiro e dançamos, cantamos e voamos por toda a linha do tempo do Facebook.

E assim vivemos ou morremos... e assim jovens morrem, morrem em um acidente voltando para casa, morrem incendiados na balada, morrem trabalhando pra pagar faculdade, morrem de overdose, morrem com o próprio vómito, morrem afogados ou morrem caindo do céu... jovens sempre vão morrer vivendo e é assim que tem que ser, as mortes estranhas são as daqueles jovens que morreram sem estar vivendo.

Sim, é triste pensar que as pessoas que cresceram com você podem ou já se foram antes de você, é triste lembrar das brincadeiras no fundo do quintal com alguém que já se foi, é triste ver uma foto no álbum de aniversário dos seus 5 anos onde aquela pessoa está e não está mais, é triste pensar que jovens como você acabaram indo embora cedo demais, é triste pensar que podemos morrer se divertidindo ao mesmo tempo que isso pode ter um pouco de alegria...

E a música de homenagem aos jovens no Fantástico não foi esta...

É tão estranho
Os bons morrem jovens
Assim parece ser
Quando me lembro de você
Que acabou indo embora
Cedo demais
Quando eu lhe dizia
Me apaixono todo dia
É sempre a pessoa errada
Você sorriu e disse
Eu gosto de você também
Só que você foi embora...
Cedo demais!
Eu continuo aqui
Meu trabalho e meus amigos
E me lembro de você
Em dias assim
Dia de chuva
Dia de sol
E o que sinto não sei dizer...
Vai com os anjos
Vai em paz
Era assim todo dia de tarde
A descoberta da amizade
Até a próxima vez...
É tão estranho
Os bons morrem antes
Me lembro de você
E de tanta gente que se foi
Cedo demais!
E cedo demais...
Eu aprendi a ter
Tudo o que sempre quis
Só não aprendi a perder
E eu que tive um começo feliz...
Do resto não sei dizer
Lembro das tardes que passamos juntos
Não é sempre mais eu sei
Que você está bem agora
Só que neste Ano
O verão acabou.
Cedo demais!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Repouso 2

Repouso

Ela estava repousando por alguns dias e percebeu que estava sozinha, faria postagens comerciais em seu blog ou simplesmente diria aquilo que sentia dentro da imensaidão solitária em que se encontrava.

Decidiu fazer os dois, poderia falar de uma música emocionante do Coldplay ao mesmo tempo em que se sentiria a pessoa mais ridicula por gostar dessa banda e chorar ao ouvir suas músicas enquanto ninguém responde suas mensagens no facebook, enquanto não consegue adicionar sua formação no Lattes, enquanto ninguém liga para ela, ela estava sem crédita e não poderia ligar para ninguém, errou várias vezes em seu dia, quando foi embora da cabelereira sem pagar, quando atrasou a manicure e teve que adiar as unhas feitas, quando errou várias questões em sua prova de inglês e esqueceu de pagar o profesor também, sem crédito não poderia ligar para um amigo e dar os parabéns, nem fofocar com a amiga sobre os caçadores de aula, ahh nesse dia ela foi caçadora também, a busca implacável por aulas, engraçado que a professora formada em história e em sociologia tinha um papel importante que a fez pegar todas as aulas de filosofia, os pedagogos esperavam qualquer chance para dar qualquer aula, física, química, geografia, artes, educação física, na caça ela encontrou vários conhecidos, todos como ela, sem grana, trabalhando muito e ainda pegando mais aulas, teve um cara durante a caça que encontrou 4 aulas em uma escola mas teve que abandonar suas 4 presas porque os horários eram todos picados e ele não poderia se organizar, o pior dos piores é ter a presa em suas mãos e ter que soltá-la depois... nesse dia ela não caçou nada, nenhuma aula em suas mãos, voltou de cabeça baixa para casa, chovia ainda era 10:00, tinha um atestado de repouso do dentista de um dia, não iria trabalhar então dormiria até a hora que quisesse, nesse meio, em seus sonhos reais, um cara fazia uma cena com ela na praça, ele à masturbava no meio da praça até que todos os vizinhos começassem a ver a cena e eles paravam, precisa acordar ou aconteceria o que acontceu em Vanilla Sky, sonhava com as caçadas diárias entre suas aulas medíocres de projetos utópicos em sua rotinha de trabalhadora ao mesmo tempo que se via debaixo de uma cachoeira rindo com  os amigos, a avó acordava para almoçar, mas não podia se levantar, era dia do repouso solitário eterno, não saberia até quando ficaria assim, quando os pontos seriam tirados e quantos pontos poderia ganhar na sua caçada profissional. Uma profisional que chora com o Coldplay, com os amores perdidos, com as cenas não terminadas, com as aulas perdidas em seu blog que não é nada comercial e todo bobo com suas crises de vazios profundos da falta daquilo que não sabe mais onde está e nem o que é.

e se o computador travar nessa hora?
 CTR +ALT + DEL
e se isso não funcionar?
CHORA.
e se isso não resolver?
REINICIA.
e se eu não quiser reiniciar?
VAI SER SUA ÚNICA CHANCE DE SOBREVIVER
e se eu esquecer?
Usa o PRINT SCREEN.
e para onde levo a imagem?
COLA em algum lugar, pode ser o PAINT.
e se o paint não abrir?
Você vai ter que escolher entre HOME ou END...
colo na parede do meu quarto e escolho...
END

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Distância


E assim, mais uma vez, ela aparece e separa.

Separa o encaixe perfeito, a energia única, a harmonia entre pensamentos, os dedos que se cruzam, os braços entrelaçados, o cochicho escondido, os arrepios inesperados, os sorrisos parecidos, as músicas cantadas juntas e o ritmo dos corpos que dançam sem ter a melodia.

Ela separa o mais precioso de todo o ser, o olhar. Sem ver o ser chora em desespero, chora por saudade, chora porque começa a chorar e não consegue parar, chora só de pensar na possibilidade de não ver mais, e o olhar ao se ver no espelho pergunta: Por que? Por que está tão longe? Por que é assim?

E em meio a todo um dia rotineiro de quinta-feira, o pensamento ultrapassa todas as barreiras e todas as distâncias para estar junto, o olhar que se fecha derrama agora sua última lágrima e vê aquilo que mais deseja, um sorriso se abre e viaja por todos os quilômetres existentes entre eles e aparece para o outro do outro lado e em alguns segundos toda a alma chega lá.

Do outro lado, mais vivos, eles se encontram, se amam durante uma tarde inteira e nos últimos segundos sentem o maior dos prazeres juntos ao mesmo tempo.

Desejo realizado.

Desejo ainda separado por ela.

Desejo sonhado.

Desejo na falta.

Falta no desejo.




segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

lembra que o plano...

Tem coisas que nós enjoamos, por exemplo: algumas músicas e bandas nas quais passamos a adolescência copiando a letra em um caderno, ou ligando na rádio pedindo a música e gravando em fita cassete, ou pegando o livrinho de cifras do irmão que toca em uma banda de rock, pra acompanhar a letra com a música.... é esse tipo de coisa que a gente enjoa e que depois de um tempo, em alguma época da sua vida adulta, essa coisa volta com uma significante maior para mostrar a você que algumas coisas realmente foram feitas para serem decoradas, copiadas e registradas na mente e no peito para serem usadas na velhice e na morte.

De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda está forte
E vai ser bom subir nas pedras








Olha só o que eu achei...
Cavalos-marinhos...

13

Olá meu querido Blog! Seja bem vindo ao ano de 2013!

Fique tranquilo porque um ano novo sempre é melhor que um ano velho, ele é o desconhecido que causa medo e traz a ansiedade que destrói o ser que agora não passa de moléculas virtuais vivendo a nostalgia do ano anterior.

O ano velho está agora guardado nos megas de memória da minha mente sem lembranças, que não sabe definir ao certo o que foi real, o que foi alucinação e o que a realidade permitiu acontecer.

- Mas... o que aconteceu?
Não faça perguntas difíceis blog... a única coisa que eu posso dizer é que aconteceram desejos realizados, reprimidos, sonhados, indesejados e desejos que me fizeram passar pela virada e chegar até aqui, onde estamos agora.