quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Diário de bordo de uma viagem sem fim

Ela havia se esquecido o porquê de estar navegando por outros mares nesta viagem sem fim... Foi quando  ela viu um homem tocando saxofone ao lado do embarque em uma estação do trem, seis horas da tarde, horário de pico, um homem careca, de camiseta preta toca um saxfone lindamente contaminando o ambiente com o silêncio que aquele instrumento produzia. Da janela do vagão ela olhou pra ele, ouviu o silêncio que se expandia do sopro daquele homem, e antes que ela pudesse tirar uma foto, registrar esse momento mágico, o trem partiu. Então ela sorriu.

Chegando no terminal olhou ao seu redor e viu vários jovens com uma boneca pendurada em seus pescoços de braços abertos formando uma roda no meio de todos aqueles que desembarcavam, com o olhar os jovens gritavam, pediam, aclamavam e diziam sem precisar dizer.

Um encontro com o silêncio e outro encontro com o silêncio. Foi assim que ela lembrou-se do porquê estar navegando nesses mares...

Arte.

Diário de bordo de uma viagem sem fim

Antes eu postava vários diários de bordo... o que aconteceu? As viagens se acalmaram e a cabeça se enlouqueceu impedindo a escrita de novos diários...

Voltamos hoje com os diários mas desta vez serão diários de bordo de uma viagem sem fim.

Nesta manhã elas estava indo pegar o trem, como mineiras que são, elas não perderam o trem, porém, no meio do caminho algumas coisas aconteceram... Caiu muita água do céu, neste momento elas começaram a derreter em meio ao tanto de água que caia, foi quando apareceu a fada madrinha que transformou uma delas em Cinderela, mas o feitiço saiu um pouco errado, ela tinha até as 8:30 para encontrar seu príncipe e quando era 8:27 ela saiu correndo em direção a ele quando seu par de sapatos se perdeu no meio da rua,  lá estava ela, molhada em meio os carros com os sapatos perdidos...  ela não conseguiu encontrar seu príncipe mas a busca não terminou, ela continua e não vai desistir até encontrá-lo.


Uma manhã de Cinderela!