O Girassol é a mais bela das flores...
Abaixo uma bela melodia...
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Solaris
Um espelho da alma...
Você deseja ter alguém que já se foi? Não digo apenas levado pela morte, mas que simplesmente não está ao seu lado. Em Solaris você poderia ter essa pessoa novamente, sim e não...
Acredito que algumas pessoas se prendem tanto nos que não se fazem presentes, que trocam suas vidas, por um alguém inexistente, e passam a vagar sem destino na Terra.
A paranóia da perda pode ser a sua pior doença, ainda mais se a culpa da perda for sua... ou você, acreditar que é sua.
A figura da mulher é soberanda, mãe e mulher, elixir da vida humana.
Você deseja ter alguém que já se foi? Não digo apenas levado pela morte, mas que simplesmente não está ao seu lado. Em Solaris você poderia ter essa pessoa novamente, sim e não...
Acredito que algumas pessoas se prendem tanto nos que não se fazem presentes, que trocam suas vidas, por um alguém inexistente, e passam a vagar sem destino na Terra.
A paranóia da perda pode ser a sua pior doença, ainda mais se a culpa da perda for sua... ou você, acreditar que é sua.
Você consegue saber, o que o amor pode causar?
Você consegue saber, o que o não amor pode causar?
A figura da mulher é soberanda, mãe e mulher, elixir da vida humana.
Você pode imaginar o que uma mulher é capaz de fazer, por seu homem amado?
Você pode imaginar o que uma mulher é capaz de fazer, por seu filho amado?
Você pode imaginar o que um homem é capaz de fazer, por uma mulher?
( tentei várias vezes postar aqui as respostas para essas perguntas, mas não consegui, talves seja porque, ainda não senti a necessidade de encontrar uma alma, nem mesmo a minha)
Solaris se preocupa com o que significa ser humano, mas mais importante é que ele lida com o dilema urgente da natureza, ilógica emocionalmente extática do amor. Notoriamente um ponto de discórdia entre a adaptação de Tarkovsky e autor do material de origem, (Lem foi citado como dizendo: "Como autor Solaris '... Eu só queria criar uma visão de um encontro humano com algo que certamente existe ... mas não pode ser reduzida para conceitos humanos, ideias ou imagens. É por isso que o que o livro foi intitulado Solaris e não o amor no Espaço")
http://octopuscinema.blogspot.com/2010/06/solaris-1972.html
"Eu nunca consigo me acostumar com todas essas ressurreições"
Solaris se preocupa com o que significa ser humano, mas mais importante é que ele lida com o dilema urgente da natureza, ilógica emocionalmente extática do amor. Notoriamente um ponto de discórdia entre a adaptação de Tarkovsky e autor do material de origem, (Lem foi citado como dizendo: "Como autor Solaris '... Eu só queria criar uma visão de um encontro humano com algo que certamente existe ... mas não pode ser reduzida para conceitos humanos, ideias ou imagens. É por isso que o que o livro foi intitulado Solaris e não o amor no Espaço")
http://octopuscinema.blogspot.com/2010/06/solaris-1972.html
"Eu nunca consigo me acostumar com todas essas ressurreições"
Quinta
Aquela pessoa desejou várias vezes...
Poder ficar acordada vendo minissérie na globo na quinta-feira,
algumas vezes ela desejava poder ir para um bar e beber,
desejava conseguir ler dois capítulos inteiros daquele livro,
desejava alugar um filme e assitir depois da meia noite comendo pipoca doce sozinha na sala, desejava ficar na casa dele até o amanhacer,
desejava viajar na quinta e voltar no domingo,
deseja dar um rolê com a turma e ficar batendo papo de coisas idiotas durante a madrugada,
desejava poder ir no bar do zé com os meninos, rir das besteiras dos bêbados e jogar zica na sinuca dos outros...
Hoje é véspera da véspera do natal, é quinta-feira, amanhã não será preciso acordar cedo... e o que a pessoa desejava poderia ser realizado nessa noite... mas ela não consegue agir... exite um sentimento impedindo sua liberdade (tem um cara andando na chuva)
...Andar na chuva seria uma ótima opção para essa noite...
Acredita-se, que ver a chuva cair sobre os bancos da praça, ouvir a chuva caindo nas árvores do quintal, ouvir Milton Nascimento e ler algumas páginas até adormecer, são as necessidades de hoje.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Dede às 17:00
Desde às 17:00 estou em frente você.
Passaram-se 6 horas e parece que eu nada fiz, o tempo ao meu redor ficou parado.
(tomar banho, jantar, tomar remédio, escovar os dentes) aconteceram automaticamente, fisicamente.
Como o computador pode segurar o ser humano tanto tempo?
Como o ser humano pode ficar tanto tempo frente ao computador?
Acontece, que eu acabei de olhar pra lua, ela está branca, como eu nunca havia visto antes, nem no google imagens... vou abrir a janela do meu quarto apagar a luz e deixar que seu brilho entre pelas grades...
Agora é hora de desligá-lo e simultaneamente desligar-me.
Boa noite...
Passaram-se 6 horas e parece que eu nada fiz, o tempo ao meu redor ficou parado.
(tomar banho, jantar, tomar remédio, escovar os dentes) aconteceram automaticamente, fisicamente.
Como o computador pode segurar o ser humano tanto tempo?
Como o ser humano pode ficar tanto tempo frente ao computador?
Acontece, que eu acabei de olhar pra lua, ela está branca, como eu nunca havia visto antes, nem no google imagens... vou abrir a janela do meu quarto apagar a luz e deixar que seu brilho entre pelas grades...
Agora é hora de desligá-lo e simultaneamente desligar-me.
Boa noite...
Lagartixa
- Paaaaaaaaaaaaaai!!!!!!!!!! Tem uma lagartixa no meu quartooooooooooo!!
- Fica de olho nela filha, que eu já vou.
O pai chega com uma vassoura verde que um dia ele achou na lata de lixo e uma pá na mão.
-Ahh... entro atrás do guarda-roupa...
O pai pega o inseticida e joga várias vezes atrás do guarda-roupa com a intenção de judiar da pobre lagartixa ..
Alguns minutos depois
- Paaaaaaaaaaaaaai!!!!!!!!!! A lagartixa !!!!!!
-Pera ai que eu já vou!
- A filha nem pisca, para não perder a lagartixa de vista.
O pai volta com a vassoura verde e a pá na mão.
Freneticamente da uma vassourada na lagartixa que está situada na parede ao lado da cama da filha, ela cai em cima dos lençóis se revirando toda... o pai tira ela da cama com a vassoura
- Ahh que nojo!
- Ela sumiu. Agora temos que achá-la de qualquer jeito!
Ele joga tudo no chão, sutiã, travesseiro, almofada, bolsa, short, agenda, carteira, colar, dinheiro. Chacoalha o colchão, entre o estrado da cama ela aparece. Com uma vassourada certeira o pai acerta a largatixa, ela perde o rabo mais continua viva.
[As lagartixas possuem este mecanismo de perder a cauda. Chama-se autotomia caudal. Em uma situação de perigo ela "larga" sua própria cauda e foge. A cauda, por alguns segundos, se movimenta sozinha, porque há feixes de músculos especiais nelas. O predador acaba se contentando com a cauda como refeição. Depois de alguns meses, a cauda nasce novamente.]
Meu pai não se contentou com a calda... em alguns segundos eles fez a calda e a largatixa pararem de se mexer.
Nesta batalha saíram alguns feridos e mortos.
Nº de mortes: 1 (lagartixa )
Nº de feridos: 3 (vassoura com o cabo quebrado, pá que se partiu ao meio, e a fada de Tiradentes perdeu seu braço ao ser arremessada a 2 metros de distância)
Trilha sonora: copos na bandeija caindo
Risos...
Praça
Na praça
Tem um casal se amando em frente um fusca.
Tem 3 caras fumando maconha.
Tem 1 cara bolando "um".
Tem um cara pegando a droga debaixo da pedra.
Tem um cara dormindo.
O espetinho está lotado.
Um casal está brigando.
Tem uns meninos caçando cigarra.
Um cara bêbado tocando violão.
Tem gente jogando truco.
Tem bêbado brigando sozinho .
A turma dos roqueiros bebe.
Na banca de jornais sempre tem alguám colocando crédito.
No bar da esquina acontece uma blits.
Tem um carro com o som alto tocando música sertaneja.
Tem um idoso gordo fumando um cigarro com três cachorros ao seu redor.
Em cima das árvores tem a lua.
É Lua cheia!
O que não tem mais na praça?
Grama verde, jogo de Bets, paraquedistas dobrando seus paraquedas, ensaio de teatro, postes acesos, flores nas ávores, andorinhas voando, família se refrescando, esconde-esconde na neblina, crianças andando de bicicleta...
Tem um casal se amando em frente um fusca.
Tem 3 caras fumando maconha.
Tem 1 cara bolando "um".
Tem um cara pegando a droga debaixo da pedra.
Tem um cara dormindo.
O espetinho está lotado.
Um casal está brigando.
Tem uns meninos caçando cigarra.
Um cara bêbado tocando violão.
Tem gente jogando truco.
Tem bêbado brigando sozinho .
A turma dos roqueiros bebe.
Na banca de jornais sempre tem alguám colocando crédito.
No bar da esquina acontece uma blits.
Tem um carro com o som alto tocando música sertaneja.
Tem um idoso gordo fumando um cigarro com três cachorros ao seu redor.
Em cima das árvores tem a lua.
É Lua cheia!
O que não tem mais na praça?
Grama verde, jogo de Bets, paraquedistas dobrando seus paraquedas, ensaio de teatro, postes acesos, flores nas ávores, andorinhas voando, família se refrescando, esconde-esconde na neblina, crianças andando de bicicleta...
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
último capítulo
Às vezes eu também procuro me consultar com Freud....
Algumas palavras do último capítulo...
Algumas palavras do último capítulo...“O tempo voa... aconteceu tanta coisa e não aconteceu nada”
“Tudo o que se viveu de verdade não acaba”
“Amor, Amor é palavra sagrada.
Amor é o nome de Deus.
Todo o Universo é criado com Amor,
por Amor e em Amor...
Amor é o começo,
Amor é a continuação,
e Amor é o fim”
“Cada pessoal é uma mistura das suas escolhas e desejos"
A grande questão a ser respondida pelo home não é quem sou? mas... O que desejo?
Nós somos definidos pelos nossos desejos, pelas escolhas que fazemos influenciados por eles.
Mas, por que os seres humanos costumam fazer coisas que não querem? ou... Que não sabem que querem...
Por que costumamos ser tão cegos aos nossos prórpios desejos?
Essas são as perguntas que nem Freud, nem qualquer estudioso da mente humana, jamais conseguirá responder com perfeição, porque além do nosso grande desconhecimento sobre nós mesmos, somos confrontados com o acaso ou um acidente o tempo todo, mas, mesmo assim, perdido em meio ao caos de uma teia de coincidências, os seres humanos conseguem ter momentos plenos de felicidade e sentido, e é neles que conquistamos a impermanência.
Assista:
http://www.youtube.com/watch?v=e3zgayqoCn8&feature=fvwk
Veja:
http://especial.afinaloquequeremasmulheres.globo.com/
Segredos de Liquidificador
Uma história, tipo novela...
Tudo iniciou naquela tarde de feriado, estava calor, bebidas, água.
Algumas trocas de olhares ocorreram ao redor daquela água azul.
O grau daquelas pessoas que conversam sobre suas faculdades, profissões, decepções, infância e desejos, começa a subir.
Alguns começam a se tornar amigos, trocam confidências e dão risadas.
Atração.
Ela se sente atraída por ele, e acredita-se que, ele por ela.
Uma mão se estende, outra mão se segura.
Um beijo.
Uma volta pela cidade, olhando as estrelas e apaixonando-se.
Foi assim o primeiro encontro.
Uma situação estranha surge, desencontros marcados e esperas.
A falta de ação entre os dois, só fazem crescer uma paixão que estranhamente aflora no sorriso de cada um deles.
Os encontros se tornam um pouco frequentes.
Surgi uma viagem.
A viagem foi o marco crucial para eles.
A viagem que durou 12 dias, parecia durar um ano, cada tarde naquele lugar não terminava, e cada noite durava1 mês.
De mãos dadas, eles caminham sobre a areia, se divertem ao olhar para as ondas e dão risadas ao molharem seus pés.
Se deitam, olham para o céu e se amam.
Tiram a areia dos pés e vão dormir.
O calor daquelas noites deixa de existir quando um está perto do outro.
É ano novo, chove, com os pés no chão, todos olham para o céu para ver os fogos.
Ela, vê os fogos brilharem nos olhos dele.
Ele, vê o brilho dos fogos refletidos nos pingos de chuva caindo sobre a boca dela.
Abraço.
Beijo.
Feliz ano novo!
Caminham pela chuva, cantando, rindo, bebendo, pulando, dançando e amando...
O tempo de saudade entre eles é de 3 a 4 horas, tempo suficiente para quererem se amar novamente.
Descobre-se que o amor não tem tempo, de manhã, tarde, noite, madrugada...
Mas a viagem, um dia acabou...
O estranhamento volta.
É carnaval.
As más línguas começam a aparecer junto das mais imperfeitas e maldosas fofocas e inimizades.
Dizem que ele tem outras duas.
Ela bebe muito, chora e vai dormir.
Ele liga, ela não atende.
Um tempo.
(tempo é a palavra que nenhum dicionário consegue explicar)
O tempo pedido foi o tempo de separação, de pensamento e da desconfiança.
O tempo se transformou mais tarde em tempo da saudade, em tempo da discórdia.
Ela beija um qualquer.
O tempo da saudade vai acabando, eles se olham, o tempo agora, para.
O tempo que antecede o beijo dura em torno de 3 segundos e sem pensar, eles se beijam novamente.
Vão embora juntos e voltam a se amar.
O problema é que aquele estranhamento volta. E dessa vez de um jeito diferente.
As relações deixam de ser casuais...
As más línguas voltam a trabalhar.
Eles se atrapalham e em meio, a todos conflitos internos dele e dela.
Separação.
Tempo real: 6 meses
Tempo surreal: infinito
Eles se cruzam na cozinha da casa de um amigo em comum.
De cabeça baixa.
Eles têm medo de se olhar.
Ela: medo da lembrança de encontrar o brilho dos fogos nos olhos dele.
Ele: medo da lembrança de encontrar o reflexo dos pingos de chuva na boca dela
É ano novo.
Está chovendo.
Parece que o destino os coloca no mesmo espaço, eles começam a partilhar do mesmo tempo, é preciso desejar "feliz ano novo"... como?
Final 1: Ela vai até ele, deseja: - Feliz ano novo.
Ele abaixa a cabeça e diz: - Para você também. (ele ainda tem medo do olhar dela...)
Final 2: Eles estão em um campo gramado em volta de uma piscina, tiram os sapatos , ficam debaixo da chuva, se olham, os fogos começam...
Ela volta a ver o brilho nele...
Ele volta a ver o reflexo nela...
Tudo iniciou naquela tarde de feriado, estava calor, bebidas, água.
Algumas trocas de olhares ocorreram ao redor daquela água azul.
O grau daquelas pessoas que conversam sobre suas faculdades, profissões, decepções, infância e desejos, começa a subir.
Alguns começam a se tornar amigos, trocam confidências e dão risadas.
Atração.
Ela se sente atraída por ele, e acredita-se que, ele por ela.
Uma mão se estende, outra mão se segura.
Um beijo.
Uma volta pela cidade, olhando as estrelas e apaixonando-se.
Foi assim o primeiro encontro.
Uma situação estranha surge, desencontros marcados e esperas.
A falta de ação entre os dois, só fazem crescer uma paixão que estranhamente aflora no sorriso de cada um deles.
Os encontros se tornam um pouco frequentes.
Surgi uma viagem.
A viagem foi o marco crucial para eles.
A viagem que durou 12 dias, parecia durar um ano, cada tarde naquele lugar não terminava, e cada noite durava1 mês.
De mãos dadas, eles caminham sobre a areia, se divertem ao olhar para as ondas e dão risadas ao molharem seus pés.
Se deitam, olham para o céu e se amam.
Tiram a areia dos pés e vão dormir.
O calor daquelas noites deixa de existir quando um está perto do outro.
É ano novo, chove, com os pés no chão, todos olham para o céu para ver os fogos.
Ela, vê os fogos brilharem nos olhos dele.
Ele, vê o brilho dos fogos refletidos nos pingos de chuva caindo sobre a boca dela.
Abraço.
Beijo.
Feliz ano novo!
Caminham pela chuva, cantando, rindo, bebendo, pulando, dançando e amando...
O tempo de saudade entre eles é de 3 a 4 horas, tempo suficiente para quererem se amar novamente.
Descobre-se que o amor não tem tempo, de manhã, tarde, noite, madrugada...
Mas a viagem, um dia acabou...
O estranhamento volta.
É carnaval.
As más línguas começam a aparecer junto das mais imperfeitas e maldosas fofocas e inimizades.
Dizem que ele tem outras duas.
Ela bebe muito, chora e vai dormir.
Ele liga, ela não atende.
Um tempo.
(tempo é a palavra que nenhum dicionário consegue explicar)
O tempo pedido foi o tempo de separação, de pensamento e da desconfiança.
O tempo se transformou mais tarde em tempo da saudade, em tempo da discórdia.
Ela beija um qualquer.
O tempo da saudade vai acabando, eles se olham, o tempo agora, para.
O tempo que antecede o beijo dura em torno de 3 segundos e sem pensar, eles se beijam novamente.
Vão embora juntos e voltam a se amar.
O problema é que aquele estranhamento volta. E dessa vez de um jeito diferente.
As relações deixam de ser casuais...
As más línguas voltam a trabalhar.
Eles se atrapalham e em meio, a todos conflitos internos dele e dela.
Separação.
Tempo real: 6 meses
Tempo surreal: infinito
Eles se cruzam na cozinha da casa de um amigo em comum.
De cabeça baixa.
Eles têm medo de se olhar.
Ela: medo da lembrança de encontrar o brilho dos fogos nos olhos dele.
Ele: medo da lembrança de encontrar o reflexo dos pingos de chuva na boca dela
É ano novo.
Está chovendo.
Parece que o destino os coloca no mesmo espaço, eles começam a partilhar do mesmo tempo, é preciso desejar "feliz ano novo"... como?
Final 1: Ela vai até ele, deseja: - Feliz ano novo.
Ele abaixa a cabeça e diz: - Para você também. (ele ainda tem medo do olhar dela...)
Final 2: Eles estão em um campo gramado em volta de uma piscina, tiram os sapatos , ficam debaixo da chuva, se olham, os fogos começam...
Ela volta a ver o brilho nele...
Ele volta a ver o reflexo nela...
domingo, 19 de dezembro de 2010
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