sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Último e longo espetáculo de 2013

CACILDA!!!! FÁBRICA DE CINEMA E TEATRO

No Teatro Oficina pude ver a beleza de um estacionamento com um Nick Bar em funcionamento tomando uma brisa fresca no rosto ao lado de um piano esperando o espetáculo começar.

Entre confetes e serpentinas eu estava ali  ao lado de José Celso Martinez Corrêa pulando carnaval, tomando uma caxaça e cantando até o momento que Zé Celso acertou um monte de confete na minha boca, rimos juntos, ele estava brilhando naquele pôr do sol de domingo.

Cacilda entra com força e sua história se inicia,  vi o nascimento do Vera Cruz sair das entranhas dela...

 




Vi tantos espetáculos dentro de um grande espetáculo, foi uma experiência para a vida, eu pude ver Cacilda
em Paiol Velho, me apaixonei por Mac Navalha na Ronda dos Malandros, quis me embriagar em Nick Bar  álcool, brinquedos, ambições, dancei funk, pulei carnaval, filmei um momento importante, dei as mãos para Zé Celso em uma grande roda para acreditar no cinema e no teatro e me excitei em Anjo de Pedra em uma cena linda no banco com um sexo oral ao vivo com direito a zoom e projeção.

Em meio a tudo isso que vivi, me assustei e não me surpreendi quando Zé Celso chamou por uma moça da platéia e ela não respondeu... ela estava no celular... Zé Celso disse mais ou menos isso: "Parem tudo, um minuto. Senhorita tem coisas ao vivo acontecendo aqui, é uma falta de respeito você estar no celular, esses aparelhos vão destruir o teatro porque as pessoas estão deixando de ver o que acontece de verdade, ao vivo." O espetáculo continuou.

Vida eterna ao TBC, ao Oficina, ao cinema e teatro brasileiro.

5 horas e meia assistindo um espetáculo.

5 horas e meia em uma viagem sem sair do tempo e do espaço de um domingo de 2013.

Obrigada por essa experiência incrível José Celso Martinez Corrêa, Marcelo Drummond e todo o elenco de Cacilda.

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